Alcanena


A origem da vila de Alcanena remonta, sgundo alguns historiadores, à ocupação árabe da Península, da qual herdou, além da toponímia, a fixação e o desenvolvimento dos trabalhos de curtimento de peles. Durante séculos a história de Alcanena diluiu-se na história geral do concelho de Torres Novas, do qual se desligou administrativamente no início do século.
 
A vila terá sido tomada pelos portugueses no reinado de D. Sancho I, que teve grande importância no seu povoamento. No decurso da história, Alcanena sofreu com as lutas com Castela e, mais tarde, com as invasões francesas e com as lutas liberais entre D. Pedro e D. Miguel.
 
Terra liberal por excelência, Alcanena vibrou com a implantação da República, a que está intimamente ligada. A sua autonomia, por lei, chegaria apenas em 1914, mas desde cedo começou a evidenciar-se pelas características das suas atividades económicas, com especial destaque para a indústria de curtumes. Mas, se o dinamismo económico era uma realidade, também as ideias de autonomia administrativa, ligadas a uma forte implantação do republicanismo, o eram.

Alcanena
 
Situado na antiga região do Ribatejo, denominada agora de Médio Tejo, o concelho de Alcanena conta, atualmente, com cerca de 12.472 habitantes, distribuídos por sete freguesias, distribuídas por um terreno acidentado, com múltiplas elevações e numerosos vales, com aproximadamente 12.700 hectares, onde predominam os olivais, alguns eucaliptais e pinhais, culturas arvenses e matos.

Grande parte da zona norte da autarquia foi integrada no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, de beleza natural ímpar, que lhe permite momentos de lazer e turísticos na natureza.
 
O concelho apresenta-se hoje como um território ainda caracterizado pela atividade industrial de curtumes, que é a sua principal base económica, seguida pela indústria têxtil que, com raízes históricas na freguesia de Minde, assume também um importante papel na economia local e regional.

O fácil acesso a vias rodóviarias, como a A1 e a A23, bem como a EN361 e outras estradas nacionais e municipais, permitem uma boa movimentação de bens e pessoas, quer para outros polos urbanos, quer entre todas as freguesias. Há também uma razoável rede de transportes disponível, o que facilita a deslocação dos habitantes e visitantes do concelho.

A gastronomia tem herança do Ribatejo e da Serra, e apresenta-nos à mesa pratos como a cachola, morcelas, iscas e enchidos. Na doçaria, destacam-se o bolo de amêndoa, os coscorões, as broas e os bolos podres.

No artesanato, destacam-se os produtos em pele, as famosas mantas de Minde, os bonecos de trapos e variados trabalhos em bunho.





Fonte: Câmara Municipal de Alcanena

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