Cadaval


O território do Município do Cadaval, devido à sua localização geográfica e condicionantes geofísicas, alberga uma grande diversidade biológica, parte integrante da sua génese identitária.

O Cadaval caracteriza-se por ser uma área bem conservada, quer em termos agrícolas, quer em termos ambientaisA sua ruralidade, a par do contínuo processo de requalificação e desenvolvimento, fazem do Cadaval um agradável concelho para residir.

clima do Cadaval insere-se num designado microclima, que assume caraterísticas peculiares pelo facto de sofrer a influência simultânea da orla marítima e da Serra de Montejunto. A agricultura recebe, por este facto, condições favoráveis à produção vitivinícola e frutícola. 

Serra de Montejunto_Cadaval
Os vestígios da presença humana no concelho remontam à pré-história. Na Serra de Montejunto, em Pragança, foram localizadas grutas que terão servido de habitação durante o período neolítico.

Com a conquista do território pelos romanos, toda a região da Estremadura Central foi colonizada, e surgiram cidades e diversas vilas rurais onde os romanos se estabeleceram. Perto de Óbidos, edificaram a cidade de Eburobrittium e, na sua área administrativa, estava incluída a região do Cadaval, como atesta uma ara romana epigrafada encontrada em S. Tomé de Lamas datada do século II.

Outros vestígios arqueológicos do concelho foram encontrados na Quinta do Cidral, perto de Alguber, no Juncal, perto de Pragança, em Borjigas, perto da vila do Cadaval e na Quinta de S. Lourenço, no Peral.
Após o fim do Império romano e durante as ocupações bárbara e muçulmana, a região continuou a ser povoada por gentes de origens diversas, nas quais se incluem os moçárabes.

Tratava-se de uma região muito ruralizada, onde a vinha, os cereais e a criação de gado representavam a principal atividade económica, e mesmo a vila não seria mais do que uma grande aldeia rural. No entanto, teria tido alguma importância socialNo concelho do Cadaval, não havia apenas agricultores. Os documentos medievais referem um sapateiro na Vermelha, uma tecedeira com dois teares na Sobrena e ferreiros e alfaiates no Cercal. Ao longo de vários séculos, o concelho do Cadaval esteve na posse de sucessivos senhores donatários até ao advento do Liberalismo, quando Mouzinho da Silveira extinguiu os forais e os direitos senhoriais.

 O concelho nunca tirou proveito da revolução industrial e, até finais do século XX, conservou sempre as suas caraterísticas rurais.

Capela N. Sra. das Neves_Cadaval

Hoje, no Cadaval, ainda persiste o peso da economia agrícola, mas assiste-se já a um desenvolvimento industrial significativo. Também a caraterística de aldeia rural que a vila do Cadaval teve durante séculos está hoje a mudar com um desenvolvimento urbano, económico e social acentuados.

A pera Rocha é rainha da economia local, sendo o Cadaval o principal produtor e exportador deste fruto de caraterísticas peculiares.
O vinho produzido no concelho chega, tal como a pera, a diversos países do mundo, tendo acumulado diversos prémios nacionais e internacionais ao longo dos anos. O vinho Leve é hoje outro dos cartões de visita do concelho. Na doçaria, distingue-se o pão-de-ló Ti Piedade, produzido na localidade do Painho.

Ex-libris do Cadaval é a Serra de Montejunto, área de paisagem protegida de âmbito regional, também conhecida por “Varanda da Estremadura” pelas longínquas vistas que permite alcançar do alto dos seus 666 metros de altitude. A Serra de Montejunto é um importante polo de atração turística, sendo as suas grutas e algares, a sua fauna e flora e a Real Fábrica de Gelo, monumento nacional setecentista, alguns dos pontos de interesse a visitar.

Também do turismo fazem parte as rotas e percursos que dão a conhecer o concelho, tal como o turismo equestre. Para os mais aventureiros, a prática de escalada, espeleologia ou parapente podem ser um maior atrativo dentro do muncípio. Conte ainda com a possibilidade de obervação de aves e observação astronómica.

A “Festa das Adiafas” ou o “Pintar e Cantar de Reis” , em conjunto com as festas religiosas tradicionais, são dois símbolos do património imaterial local, e recebem multidões de dentro e fora do concelho.
 
Consciente do valor intrínseco da diversidade biológica e dos valores ecológicos, genéticos, sociais, económicos, científicos, educativos, culturais, recreativos e estéticos da diversidade biológica e dos seus componentes, o Município do Cadaval tem, ao longo dos tempos, fomentado políticas e concretizado ações e projetos que visam a consciencialização dos munícipes e a preservação da biodiversidade no território, nomeadamente a criação da Área de Paisagem Protegida da Serra de Montejunto e da Estação de Biodiversidade do Montejunto.



Fonte: Câmara Municipal do Cadaval

| o que fazer

explore, experimente, viva

| Informar

contactos úteis

Centro de Saúde do Cadaval
+351 262 696 400
Rua Restauradores do Concelho, nº 4
2550-145 Cadaval
Website
GNR
+351 262 690 010
Rua Dr. José Joyce Damas Mora
2550-151 Cadaval
Website
Bombeiros Voluntários do Cadaval
+351 262 699 110
Avenida dos Bombeiros Voluntários, 19-27
2550-102 Cadaval
Website
Turismo do Cadaval
+351 916 782 628
Website
Câmara Municipal do Cadaval
+351 262 690 100
Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro
2550-103 Cadaval
Website
O site Viver no Centro de Portugal utiliza cookies. Ao navegar está a concordar com a sua utilização. Saiba mais sobre o uso de cookies. Aceito
Encontre aqui o que procura