Viseu

Com perto de 100 mil habitantes, Viseu apresenta uma dinâmica demográfica muito positiva, com um aumento de cerca de 16 mil habitantes nas últimas duas décadas e uma densidade populacional muito acima dos valores médios do país.

Viseu é uma cidade singular no panorama nacional em termos de capacidade e de atração e radicação de pessoas e atividades, mesmo num contexto de perda e de contração que se verifica no país e, em particular, no interior.

É no centro da cidade – o seu centro histórico – que se encontram muitos dos recursos e oportunidades para o desenvolvimento de Viseu.

praça da república_viseu

É aqui que repousa a sua identidade, o seu caracter único e distintivo, parte significativa do seu património cultural e artístico, e se desenvolvem muitas das atividades e eventos deste cariz. É ainda no coração da cidade que se localiza o potencial de atratividade turística e de criação de novas atividades ligadas à criatividade e inovação.

A Praça da República apresenta-se como o principal núcleo da cidade. Conhecida como Rossio, esta praça distingue-se pelas suas valências administrativas e económicas presentes nos edifícios da Câmara Municipal, do Banco de Portugal, e da Caixa Geral de Depósitos. No Rossio encontramos ainda uma alegoria ao mundo rural, representada num painel de azulejos datado de 1930, da autoria de Joaquim Lopes, onde não podemos deixar de observar a emblemática figura da Capucha.

Visitar o Museu de Almeida Moreira é descobrir a alma de uma das mais entusiasmantes personagens do século XX viseense. Fundador e primeiro diretor do Museu de Grão Vasco, Francisco Almeida Moreira manifestou, desde cedo, uma profunda dedicação à arte e ao colecionismo. Este museu, situado na Rua do Soar de Cima e em frente ao Jardim das Mães, conta no seu acervo com um conjunto diversificado de peças, passando pela pintura e escultura da época Moderna.

museu almeida moreira_viseu

No Largo Major Teles, encontramos um jardim com tonalidades deslumbrantes oferecidas por uma vegetação única. Com uma vista privilegiada sobre toda a Praça da República, a igreja da Ordem Terceira de S. Francisco apresenta uma elegante escadaria que nos permite aceder a um dos mais belos exemplares da arquitetura religiosa da segunda metade do século XVIII. O seu interior encontra-se repleto de painéis de azulejos que retratam a vida de S. Francisco e de retábulos de feição rococó. Não deixe de admirar um magnífico órgão do século XVIII no coro alto.

O Parque Aquilino Ribeiro é um espaço convidativo, onde pode respirar ar puro, divertir-se, passear e fazer desporto. É o pulmão da cidade por excelência. Aprecie a explosão de cores, de aromas e da tranquilidade transmitida pelos cursos de água em movimento. Não deixe também de recordar Aquilino Ribeiro, um dos expoentes da literatura nacional, que dá nome ao parque. Destacamos ainda a Capela da Senhora da Vitória, cuja edificação, no século XVII, pretendeu perpetuar a memória da vitória portuguesa nos campos de Aljubarrota.

No topo da Rua Nunes de Carvalho, personalidade viseense do século XIX, encontramos uma das mais imponentes entradas no burgo medieval de Viseu, a Porta do Soar. Majestosa estrutura do século XV, corresponde a uma das sete portas da cidade. A ladear porta podemos ainda observar o que resta da imponente muralha, cuja construção demorou cerca de 70 anos, tendo sido apenas terminada no reinado de Afonso V, adquirindo por isso o nome de muralha Afonsina.

muralha afonsina_viseu
Nas proximidades da Porta do Soar, no Largo Pintor Gata, a devoção a Nossa Senhora dos Remédios foi a principal causa para que o povo viseense edificasse uma pequena capela com características sui generis. De planta octogonal, a sua construção data da primeira metade do século XVIII e foi patrocinada pelas esmolas do povo, como nos lembra a inscrição sobre a porta principal. O seu interior encontra-se decorado com painéis de azulejos e retábulos de talha dourada que refletem a religiosidade das gentes de Viseu.

Num dos pontos mais altos da cidade encontramos a Catedral de Santa Maria de Viseu. No seu interior podemos observar o primeiro claustro renascentista de Portugal e uma “abóbada de nós” do século XVI, bem como o braço relicário de São Teotónio, primeiro santo português. No piso superior, na antiga Sala Capitular, encontramos o Museu dedicado ao Tesouro da Sé, cujo acervo retrata os mais de 900 anos da catedral e o Passeio dos Cónegos, uma loggia que oferece uma das mais belas vistas da cidade.

Sé de Viseu 

Junto à Sé de Viseu é possível vsitar o Museu Nacional Grão Vasco, numa alegoria ao mestre da pintura portuguesa, que viveu e morreu na cidade de Viseu. Aqui podem ser observadas algumas das obras-primas da pintura renascentista portuguesa, como o retábulo da Catedral de Santa Maria de Viseu ou a pintura de São Pedro, da autoria de Vasco Fernandes ou Grão Vasco. A coleção do museu conta também com um significativo conjunto de peças representativas da arte e da pintura portuguesa, algumas delas classificadas como “Tesouro Nacional”.

A coroar o Adro da Sé surge-nos a imponente igreja da Misericórdia, em cujo interior pode descobrir-se um órgão de tubos da segunda metade do século XVIII e uma tela pintada a óleo da autoria de “Pintor Gata”, artista viseense do século XIX, que representa Nossa Senhora da Misericórdia. Este edifício alberga, ainda, um núcleo museológico com um acervo composto por mais de uma centena de objetos que dá a conhecer a história e as figuras que ao longo de séculos deram corpo a uma das instituições mais antiga do país.

igreja da misericórdia_viseu
 

No Largo António José Pereira podemos encontrar a Catedral de Santa Maria de Viseu, que simboliza o único vestígio da arquitetura civil do período Renascentista na cidade de Viseu. Atravessando um portal ladeado por pilastras jónicas pode ainda conhecer umas das mais curiosas coleções arqueológicas: a Coleção Arqueológica Dr. José Coelho, que nos dá a conhecer os vestígios arqueológicos mais antigos da cidade e do concelho de Viseu. Aproveite ainda para deambular pelos jardins da Casa do Miradouro e ver os imponentes marcos miliários de época romana ou observar as janelas manuelinas do Largo António José Pereira.

A Praça D. Duarte é, conjuntamente com o Adro da Sé, uma das mais antigas e importantes praças da cidade de Viseu. Baptizada com o nome de D. Duarte, rei português nascido em Viseu, teve, ao longo dos tempos, diversas nomenclaturas como: Rossio do Concelho, Largo do Mercado ou Largo de Camões. Tendo como pano de fundo o majestoso Passeio dos Cónegos aproveite para tomar um café nas inúmeras esplanadas que pontuam a praça, admirar a estatua de El-Rei D. Duarte, o Eloquente, ou os frescos da casa de Almeida e Silva.

praça d duarte_viseu 

Passear pela Rua Augusto Hilário é voltar atrás no tempo e percorrer uma das ruelas do burgo medieval de Viseu. Com 100 metros de extensão, esta rua liga a Praça D. Duarte à Rua Direita e permite descobrir casas sobradas, janelas manuelinas e a casa onde nasceu Augusto Hilário, fadista do século XIX e uma das principais referencias do Fado de Coimbra.

A Rua Direita é a principal artéria comercial da cidade de Viseu. Com cerca de 500m de extensão, era há 2000 anos, no período romano, o principal eixo viário da cidade romana, o Cardus Maximus. Em época medieval era designada como a Rua das Tendas, por ser, tal como hoje, a principal rua comercial do burgo medieval. No século XV vê o seu nome alterado para Rua Direita, pelo facto de ligar diretamente duas das portas da cidade, a extinta porta de São José e a Porta dos Cavaleiros. Ao longo de toda rua são visíveis casas sobradas, casas senhoriais, janelas manuelinas e inúmeras lojas comerciais, fazendo com ainda hoje em dia se conseguia sentir a alma e o espírito do povo que lhe deu vida ao longo de quase dois mil anos de história.

rua augusto hilário_viseu

Situada no Largo de Santa Cristina, a igreja barroca da Ordem Terceira do Carmo parece-nos à primeira vista um templo sóbrio dominado apenas pela elegância e verticalidade das torres sineiras. Porém, é no interior da igreja que encontramos um verdadeiro manifesto à arte barroca: um magnífico tecto em perspectiva que aliado à talha dourada dos retábulos e dos painéis que revestem as paredes do templo, contribuem para que esta igreja seja classificada como uma obra de arte total. 

Na Rua Formosa encontramos um dos mais emblemáticos vestígios da presença romana na cidade de Viseu. Sob um vidro que desperta a curiosidade de quem passa, é possível descobrir um fragmento daquilo que seria uma imponente muralha edificada por volta do ano de 360. A muralha romana que circundava a cidade contava com pelo menos 4 portas e apresentava 4m de largura e 9m de altura e uma série de torreões semicirculares. A fortificação foi construída num momento em que a cidade, importante capital civitas durante a época romana, começou a sentir a pressão das invasões bárbaras provenientes do centro da Europa.

muralha romana_viseu

A Rua Formosa é a mais nobre via da cidade de Viseu. Antiga Rua Dª Maria Pia, veio dar à cidade uma feição mais moderna, comercial e cosmopolita. Passeie ao longo desta e aproveite para  comer um Viriato numa das esplanadas do antigo Mercado 2 de Maio, espaço que até 1993 era o local por excelência do comércio viseense.

Na Rua dos Andrades foi construído um dos mais belos exemplares da arquitetura solarenga de Viseu. Apenso ao imóvel encontra-se uma capela dedicada a Santo António. No seu interior pode apreciar o esplendor do Barroco, caracterizado por pinturas em perspectiva, painéis de azulejos e vibrantes talhas douradas.

Mas Viseu não é apenas património material edificado. É também cidade-vinhateira e cidade-jardim. Repleto de espaços verdes onde pode relaxar, passear e usufruir de momentos em família, e de quintas que contribuem para a economia baseada no vinho do Dão, típico da região, é um concelho com muito mais para descobrir e oferecer.


No que diz respeito à gastronomia local, o "ex-libris" é o rancho à moda de Viseu, mas destacam-se ainda pratos como o cabrito assado à moda de Lafões e o arroz de carqueija.

Numa cidade em evolução, não poderiam faltar todos os serviços necessários ao bem estar da sua população, assim como acessos de qualidade, rodoviários e feroviários, ao resto do país.

Com uma enorme história para contar, a terra de Viriato está à espera para ser descoberta e vivida. Aprecie os roteiros turísticos, ou simplesmente uma caminhada pelo rico centro histórico e deixe-se levar pelas lendas que fazem de Viseu a melhor cidade para viver e visitar.




Fonte: Câmara Municipal de Viseu

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